Num futuro distópico em que as reservas de água esgotaram, uma menina e o seu avô fazem os possíveis para sobreviver como nómadas recoletores. Escondidos nas entranhas deste mundo árido e seco, vivem também os guardiões das águas, à espera da extinção dos homens para restabelecer o equilíbrio do planeta. Uma história que nos fará refletir sobre a importância dos pequenos gestos, para consertar os grandes estragos da ganância humana.

Contexto

Estamos tão habituados à presença da água que só damos conta da sua importância quando ela nos faz falta. Mas e se chegar o dia em que abrir a torneira não for o suficiente para ter água? Não imaginamos que tal dia possa chegar, mas é inegável que estamos cada vez mais próximos de cenário apocalíptico em que esgotamos as reservas de água do planeta. O aumento da população, o desperdício, a poluição e a crescente urbanização sem planeamento adequado são uma prova de que a humanidade trata a água como se ela fosse um recurso inesgotável. Apesar da maior preocupação política de alguns países a nível da gestão dos recursos hidricos, o papel de cada um de nós é determinante para evitar o futuro, que este tipo de declínio na qualidade e quantidade da água, nos vai proporcionar se não mudarmos de comportamento. Assim, é importante que se dinamizem ações de educação ambiental e incentivo ao uso consciente da água, bem como à sua preservação. O teatro de marionetas é uma forma apelativa e dinâmica de abordar o problema em diferentes contextos, indo de encontro às pessoas no seu quotidiano, através da proximidade que este tipo de espetáculo proporciona.